Sentir-se protegido ao navegar na internet está cada vez mais complicado. Embora o conteúdo não seja hospedado no motor de busca, a Google sofre com processos por ser a responsável por fornecer a acessibilidade necessária para encontrar imagens, textos, vídeos e afins comprometedores.
Um exemplo é a ação judicial coletiva após o vazamento de dados pessoais do iCloud de dezenas de famosas, onde um valor de US$ 100 milhões está sendo requerido. Além disso, o projeto europeu Right to be Forgotten, ou Direito de ser Esquecido é a maior polêmica atual da gigante de Mountain View. A Google está removendo links que violam a privacidade de usuários que se pronunciam vítimas:
A Google criou um site para deixar as informações transparentes sobre o assunto. O conteúdo foi atualizado e conta com os dados mais recentes. De acordo com a empresa, 144.954 pessoas já solicitaram o serviço de remoção, o que resultou em quase meio milhão de links a serem avaliados. Dessa quantia, 58.2%, ou 289549, passaram pelos requerimentos e foram extintos. No topo da página, a estadunidense ainda explica o significa do Direito de Ser Esquecido:
Em uma decisão de maio de 2014, no caso Google Espanha contra a Agência Espanhola de Proteção de Dados e Mario Costeja González, o Tribunal de Justiça da União Europeia decidiu que cada indivíduo tem o direito de solicitar a mecanismos de pesquisa, como a Google, a remoção de determinados resultados sobre si mesmos. O tribunal decidiu que os mecanismos de pesquisa precisam avaliar a solicitação de remoção de cada indivíduo e que um mecanismo de pesquisa pode continuar a exibir determinados resultados somente nos casos em que houver interesse público.
Ainda no site, a Google permite a visualização das informações referentes a países específicos, como França, Alemanha, Reino Unido, Espanha, Itália e mais. Dentre as redes mais afetadas, as mais populares são:
E você, leitor, o que acha da remoção de URLs como uma medida de proteção à privacidade?
Fonte: http://www.tudocelular.com/